terça-feira, 16 de outubro de 2012

Düsseldorf

Düsseldorf é a capital de Nordrhein-Westfalen e fica a cerca de uma hora de distância de comboio de Bonn. Infelizmente, o dia esteve bastante chuvoso, o que me impediu de ver tudo aquilo que queria. No entanto, assim tenho uma boa desculpa para voltar a esta cidade. É famosa pela sua vida nocturna ("o bar mais longo do mundo"), pela moda e pelo carnaval. 

Apesar de ter sido bastante danificada durante a II Guerra, a Altstadt (Cidade Antiga) foi reconstruída tendo em conta os planos antigos existentes e, portanto, o centro parece realmente antigo. Está preenchida por lojas, bares e restaurantes. Aliás, na Bolkerstraße a densidade de bares e restaurantes é tal, que nem sequer consegui descobrir a casa onde nasceu o poeta Heinrich Heine. 



 Perpendicularmente a esta rua encontramos a Schneider-Wibbel-Gasse, com restaurantes de cozinha espânica e um relogio que às 11, 13, 15, 18 e 21h mostra Wibbel, um costureiro que foi ao seu próprio funeral depois de trocar de identidade para escapar a uma sentença de prisão. 


Rapidamente chegamos à Marktplatz, onde se encontra a Altes Rathaus. Em frente a esta há o monumento a Johann Wilhelms II.


Um pouco mais a norte temos a Burgplatz, onde há a Radschlägerbrunnen, escondida no meio de árvores, e, ainda, o Stadterhebungsmonument (Monumento à cidade) que retrata cenas da história da cidade. Na proximidade encontra-se St. Lambertus Basilika, uma igreja de estilo gótico com uma torre torcida!



A sul da Altsadt, fazendo a ligação com o Medienhafen, há Carlsatdt, uma zona com casas de fachada barroca e com muitos ateliers de artistas. Na Carlplatz há diariamente um pequeno mercado.





A cidade também é banhada pelo Reno, ao longo do qual se estende uma agradável Promenade, que liga o centro da cidade ao Medienhafen. Esta foi das partes da cidade que mais me agradou, sobretudo pelos edifícios modernos assinados por importantes arquitectos como Frank Gehry, Claude Vasconi e David Chipperfield.


Para o interior da Altsadt encontramos a Königsallee, duas ruas separadas por um canal e onde se encontram as lojas das grandes marcas de moda. É o equivalente alemão dos Champs-Élysée.

Por visitar ficaram o Hofgarten, K20 Kunstsammlung e o Schloss Jägerhof.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Köln

Esta foi a segunda vez que fui a Colónia desde que aqui estou em Bonn e, novamente, tive a certeza que tomei a decisão correcta em escolher Bonn. Colónia é bonita, sobretudo pela sua enorme catedral. No entanto, não é uma cidade onde eu gostasse de viver. Não sei se é por ter menos espaços verdes, por ter edifícios mais altos, por ter mais turistas... Bonn tem a dimensão ideal: não é demasiado pequena que me faça sentir que não há nada para fazer e, também, não é demasiado grande para me fazer sentir perdida. À excepção do edifício da ONU, da Post Tower e da Stadthaus, aqui não há grandes prédios. A maioria das casas é de estilo vitoriano e há árvores por todo o lado, cujas folhas estão a mudar de cor e a cobrir o chão com um tapete alaranjado. A compor o panorama há ainda algumas montanhas, que tornam a paisagem menos monótona.

Südstadt

Edifício da ONU e Post Tower

Rheinaue

Rheinaue

Rheinaue

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Haus der Geschichte

A Haus der Geschichte der Bundesrepublik Deutschland (Museu da História da República Federal da Alemanha) faz parte do Museumsmeile, um conjunto de 5 museus da cidade de Bonn, o qual inclui ainda o Museum Koenig, o Kunstmuseum Bonn, o Kunst- und Ausstellungshalle der Bundesrepublik Deutschland e o Deutschen Museum Bonn. Aqui é apresentada a história da Alemanha desde 1945 até ao presente de uma forma muito interactiva, através de objectos históricos, imagens, filmes e som. Inicialmente, após a II Guerra Mundial, muitos alemães evitavam falar sobre este recente passado. Apenas nos anos 60 começa um amplo debate social liderado sobretudo pela geração mais jovem.
Para alguém (como eu) que não conheça bem este período é uma óptima forma de o explorar, com o benefício de ser grátis! Isto torna-se sobretudo relevante pelo facto de ser praticamente impossível visitar adequadamente a exposição numa única vez.

A primeira visita que fiz foi guiada, o que foi bastante bom para ficar com uma ideia muito geral da história. No entanto, como havia muito mais para vez, acabei por voltar uma segunda vez e ficar cerca de 3 horas e, para ser sincera, a parte final já foi a correr.
A exposição inicia-se com o final da II Guerra Mundial, abordando pormenorizadamente as consequências devastadoras desta: mortos, desaparecidos, famílias destruídas, desalojados, refugiados, cidades destruídas. Depois, vamos seguindo em paralelo a história da República Federal (BDR) e da República Democrática (DDR), o início e a concretização da reunificação e chegamos, finalmente, à actualidade. É uma autêntica aula de história, da qual se sai culturalmente muito mais rico. Certamente que irei voltar para explorar melhor a secção relativa aos anos 80, até porque a meio da visita fiquei sem bateria na máquina fotográfica!






domingo, 30 de setembro de 2012

4 Semanas!

Foi há 4 semanas que cheguei a Bonn! 4 semanas para me adaptar a um novo país, a uma língua diferente, a um clima diferente, a um conjunto de tarefas domésticas diferentes e à vida longe de casa. Já me vou acostumando ao meu dia-a-dia aqui e, pelo menos, já não pareço uma turista desorientada, uma vez que já me perguntaram por direções duas vezes na cidade. Saudades? Sim, claro! De pessoas e de coisas! Mas às vezes é preciso sairmos da nossa zona de conforto para descobrirmos mais e melhor o mundo que nos rodeia e, também, para darmos valor a tudo aquilo que já temos.